Estava garimpando a internet atrás de algo para ler sobre apologética quando encontrei este artigo de Antônio Pereira Junior.
Muito interessante, edificante e esclarecedor. O artigo em si, não é novo, mas o conteúdo é muito atual e vale apena tomar conhecimento das heresias que já apareceram e continuarão surgindo enganando a muitos que são preguiçosos para buscar o conhecimento através da leitura, meditação e estudo da Sagrada Escritura.
Se achar conveniente deixe sua contribuição nos comentário elas são sempre muito uteis.
Boa leitura amigo leitor.
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Preciso fazer cinco observações neste estudo: (1) Vamos identificar, com temor e tremor, algumas distorções doutrinárias presentes em algumas igrejas, ditas, evangélicas. (2) Isso não nos faz melhor ou pior do que ninguém, mas nos serve de alerta para buscarmos uma espiritualidade verdadeira que glorifique a Deus. (3) Mostrar uma base bíblica segura para que o cristão de hoje não seja enganado pelos novos ventos de doutrina. (4) Apesar das distorções, a Igreja é do Senhor Jesus Cristo e Ele, no momento certo, apartará os bodes das ovelhas. (5) Nós somos advertidos pelo Senhor que devemos batalhar pela fé, que de uma vez por todas foi entregue aos santos (Jd 3). Ou seja, a Apologia é necessária e Deus vai nos cobrar se não a exercitamos.
Paulo sempre se identificou com a questão doutrinária mesmo no final de seu ministério – 2Timóteo 4.1-8. Essa foi a sua preocupação até na hora da morte. Não é nenhuma novidade que apareçam divulgadores de heresias no seio da igreja isso sempre existiu e existirá. Vejamos algumas do nosso século.
I – QUESTÕES DA HINOLOGIA
Gosto muito do nosso hinário, ele tem hinos maravilhosos e bíblicos. Mas, até nosso hinário não escapa. O que significa: “Quero estar ao pé da cruz?”. “Hei de ver, sim hei de vê-lo lá na cruz revelando-me um sinal”?. Não temos base bíblica alguma para isso.
Comercialização do louvor. Uma cantora famosa que cobrara “X” para cantar numa igreja, no entanto, a clausula contratual, afirmava claramente que se a igreja desejasse que ela cantasse canções do seu novo CD, o preço seria “Y”. Tem gente, cobrando 5, 6 até 10 mil Reais por “ministração”! A situação anda tão deprimente que já existe fã-clube de artista gospel.
Vejam a que ponto chegou [1]:
Bonde do Ungidão
Quer mudar, quer mudar
Ungidão vai te ensinar
Eu vou passar óleo na mãoVou sim meu irmãoVou ungi você varãoVou sim, vou simOrando de hora em horaVou sim ,vou simConquistar sua vitóriaAgora, agora
Eu vou passar óleo na mão
Vou mostrar que o ungidãoO senhor é Jesus CristoEntão desperta, despertaÉ o Bonde do UngidãoSegure a Bíblia e levante a mãoÉ o bonde do ungidão
Quer mudar quer mudar
Ungidão vai te ensinar
Só as varoas / hú,hú,hú,hú,hú
Abençoadas / hú,hú,hú,hú,hú,húVarões de guerra / hú,hú,hú,hú,hú,húA igreja toda / hú,hú,hú,hú,hú,hú
VEJA QUE DIFERENÇA DA MÚSICA ABAIXO:
O EVANGELHO
Grupo Logos
Composição: Paulo Cezar
Eu sinto verdadeiro espanto no meu coração
Em constatar que o evangelho já mudou.Quem ontem era servo agora acha-se SenhorE diz a Deus como Ele tem que ser …
Mas o verdadeiro evangelho exalta a DeusEle é tão claro como a água que eu bebiE não se negocia sua essência e poderSe camuflado a excelência perderá!
RefrãoO evangelho é que desvenda os nossos olhosE desamarra todo nó que já se fezPorém, ninguém será liberto, sem que clameArrependido aos pés de Cristo, o Rei dos reis.
O evangelho mostra o homem morto em seu pecarSem condições de levantar-se por si só …A menos que, Jesus que é justo, o arranque de onde estáE o justifique, e o apresente ao Pai.
Mostra ainda a justiça de um DeusQue é bem maior que qualquer força ou ficçãoQue não seria injusto se me deixasse perecerMas soberano em graça me escolheu
É por isso que não posso me esquecerSendo seu servo, não Lhe digo o que fazerDeterminando ou marcando hora para acontecerO que Sua vontade mostrará.
II – BOBAGENS OLEOGINOSAS
Certo pastor pregou: “Irmãos e irmãs, Deus me deu uma visão. Preciso que vocês me ajudem a cumpri-la. Deus mandou que eu alugasse um helicóptero, colocasse um tonel de óleo dentro e ungisse a cidade do Rio de Janeiro”. Pensava ele que a prostituição, o roubo e a corrupção diminuiria. Nada aconteceu. O pecado continuou a se multiplicar.
III – ATOS PROFÉTICOS E COBERTURA APOSTÓLICA
Significa declarar profeticamente que os demônios serão amarrados, desbaratados etc. Muitos cristãos não podem fazer nada sem antes contar para o seu apóstolo. Até os mínimos detalhes. Determinada pastora pregou num culto que tinha que esfaquear um caixão com pedaços de papéis contendo os pecados dos crentes e dizer que aquilo era um ato profético e a partir dali Deus reverteria a sorte do Brasil.
Isso não passa de mais um modismo! Esses atos proféticos estão baseados na crença de que o cristão faz ou diz, tem repercussão no mundo espiritual. Alguns chegam a blasfemar ensinado que assim como Deus, pela sua palavra falada, trouxe todas a coisas a existência, da mesma maneira, nós como sua imagem, podemos trazer coisas à existência pelo poder da palavra falada. Esse ensino é uma blasfêmia idolátrica, que procura assemelhar o homem a Deus. Esses atos proféticos normalmente tem como objetivo, “conquistar” cidades ou nações para o Reino de Deus. A palavra de Deus nos ensina a ganhar almas para o Reino de Deus através da pregação do evangelho de Jesus Cristo, e não através de “declarações de posse” ou de “orações reivindicatórias”.
Líderes de diversas comunidades ligadas ao G12 e ao apostolado contemporâneo, estão planejando uma série de “atos proféticos” para a redenção do Brasil até 2007, o ano anunciado por Valnice Milhomens para o retorno de Cristo. O primeiro desses atos foi feito na Igreja Batista da Lagoinha em Belo Horizonte e o ultimo está marcado para ser em Porto Alegre. Sinomar Ferreira falando sobre esses atos proféticos declarou: “Os atos proféticos são extremamente importantes, por que aquilo que é feito aqui na terra tem repercussão no céu”. Isso mostra o caráter herético de tais atos, pois insinua que podemos manipular o mundo espiritual. Crença parecida com as dos Bruxos da Nova Era que acreditam poder manipular as forças da natureza através de palavras mágicas e encantamentos. [Vide o livro “A Sedução do Cristianismo” de Dave Hunt]
Que Pastores, lideres e membros de Igrejas, estejam vigilantes, para que ventos de doutrinas não invadam suas comunidades eclesiais, causando divisão e confusão em seu meio. Um dos integrantes de uma banda gospel, vinculada a uma comunidade que pratica o G12, disse que quem não confessar seus pecados aos seus pastores ou lideres, para que eles liberassem a “benção do perdão”, sofreriam ações diabólicas.
IV – ORAÇÃO CONTRÁRIA
Tal doutrina, parte do pressuposto que o cristão em nome de Deus tem o poder de amaldiçoar outras pessoas através da oração positiva e determinante. Tal ensinamento afirma categoricamente que aqueles que agem desta maneira, podem rogar ao Senhor da glória o aparecimento de desgraças e frustrações na vida de seus desafetos, determinando assim a desventura alheia.
Basta o chefe no trabalho ser um pouco mais chato pra se orar contra ele, basta o vizinho criar um problema com alguém da sua família, para que se escreva o nome dele na “boca gospel do sapo”.
Infelizmente a igreja evangélica mergulha em alta velocidade no buraco da sincretização, deixando pra traz valores, virtudes e princípios onde a afetividade e o amor deveriam ser marcas indeléveis de uma comunidade que conhece a Cristo.
V – A FALÁCIA DA GUERRA ESPIRITUAL
Existe uma guerra espiritual que nós enfrentamos a cada dia, mas não no sentido de que as pessoas estão pregando hoje. Algumas manias podem ser identificadas nos dais de hoje:
CARTOGRAFIA ESPÍRITUAL
Alguns pregam que determinados locais ou até mesmo uma cidade inteira está no controle do Diabo. Temos que fazer uma cartografia espiritual e que basta-nos quebrar as correntes e a cidade será liberta. Decretar, reivindicar o que o Diabo roubou de nós, profetizar sobre a cidade, declarar: “esta cidade é do Senhor Jesus”. Ou coisa desse tipo.
Se a igreja não souber reivindicar o que pertence ao Senhor, o Diabo continuará com direitos legais sobre vidas, espalhando miséria.
Certo pastor há muitos anos aprendera que tanto os leões como os lobos urinam para demarcar o seu território e impedir a invasão de outros machos. Ele precisava fazer o mesmo, como legítimo representante de Jesus – o Leão da Tribo de Judá. Naquela semana, convocou seus parceiros de ministério para saírem pela madrugada urinando em pontos estratégicos da cidade. Gastaram algumas horas na empreitada. O comboio de carros percorreu vários quilômetros com muitas paradas. Beberam litros e litros d’água; precisavam de muita urina para uma cidade tão grande.
OPERAÇÃO INVISÍVEL
Traz-se uma maca para o culto e fazem-se operações invisíveis nas pessoas. Ninguém vê, só o “profeta de Deus”. Isso não passa de espiritismo evangélico.
DESARMAMENTO DE BOMBAS
Faz-se o desarmamento de bombas acopladas em partes do crente. O auditório fica na expectativa de não explodir e só o profeta é quem vê tal bomba e pode desarmá-la.
MAPEAMENTO ESPIRITUAL
Procurar saber onde o demônio está alojado. Se no braço, na perna, no nariz, ou em qualquer parte do corpo, para poder expulsá-lo. Algumas vezes ele é expulso de uma parte e vai para outros, por isso é preciso discernimento espiritual.
CULTO DA BARRIGA
Dois crentes correm no culto em direção um ao outro e batem a barriga, depois caem e ficam prostrados no “transe espiritual”.
A UNÇÃO DO PATRÃO
Deus te quer por cabeça e não por cauda. Certo pastor pregou: “Quem quer tomar o lugar do chefe?”. E aos empregados foi prometido que seriam chefes.
DIVERSAS UNÇÕES
Unção das partes íntimas das mulheres para que os homens não as cobicem. Unção de ousadia, unção de conquista, unção de justificação.
UNÇÃO DOS QUATRO SERES: Baseando-se em Ap.4:6-8 que descreve quatro seres viventes, um semelhante ao leão, outro semelhante a águia, outro semelhante ao novilho e outro semelhante ao homem, alguns ministérios estão tolerando e incentivando que pessoas em estados alterados de consciência imitem os seres descritos. Um ruge como leão, outro bate os braços como se fosse uma águia – o problema é que não levanta voo –, outro imita um novilho, e o que supostamente teria a “unção do homem” começa a chorar.
REFUTAÇÃO: Deus não depende das palavras dos homens para agir. Deus é e sempre será Soberano. Soberania é o atributo pelo qual Deus possui completa autoridade sobre todas as coisas criadas, determinando-lhe o fim que desejar (Gn 14.19; Ne 9.6; Ex 18.11; Dt 10.14-17; 1Cr 29.11; 2Cr 20.6; Jr 27.5; At 17.24-26; Jd 4; Sl 22.28; 47.2,3,8; 50.10-12; 95.3-5; 135.5; 145.11-13; Ap 19.6).
Já imaginou um Deus que depende do homem para agir? Com certeza Ele entraria em enrascada se estivesse sujeito às oscilações da vontade humana. Eu mesmo não queria um Deus desse tipo. Prefiro o Deus da Bíblia que “tudo faz como lhe apraz”. (Sl 115.3).
O QUE A BÍBLIA NOS ENSINA?
1. Que a igreja não é do homem, mas é propriedade exclusiva de Deus. O Novo Testamento se refere sempre à igreja como “igreja de Deus”. (2Co 1.1; Gl 1.13; 1Tm 3.5)
2. Que a igreja já tem uma ordem e decências estabelecidas pela Bíblia. Que o Novo Testamento foi escrito para que os líderes fiéis soubessem como proceder na igreja do Deus vivo. “Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade”. (1Tm 3.15).
3. Que Deus não terá por inocente os servos maus e negligentes que transformam a sua igreja num covil de malfeitores e politiqueiros carnais. (Mt 24.48-51; 25:26, 30).
4. Que os maus líderes que dividem e dilaceram a igreja do Senhor por motivos pessoais e carnais, não escaparão do juízo divino que os destruirá, bem como a seus comparsas e cúmplices. “Mas vós, amados, lembrai-vos das palavras que vos foram preditas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo; Os quais vos diziam que nos últimos tempos haveria escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências. Estes são os que causam divisões, sensuais, que não têm o Espírito”. (Judas 17-19)
5. Que a politicagem carnal e mundana é apropriada ao mundo e nunca jamais à igreja do Senhor, e os que dela participam estão entre os carnais inveterados nas obras da carne que não terão parte no Reino dos Céus. (Gl 5.19-21)
6. Que aqueles que destruírem o santuário de Deus, Deus os destruirá. (1Co 3.17)
7. Que os sinais externos não nos garantem que Deus esteja aprovando e que os homens são de fato de Deus (Mt 7.15-23).
Que fazer, então? – As Escrituras verdadeiramente afirmam a existência e a realidade das forças espirituais do mal. O ponto central é que, na cruz, Cristo ganhou a batalha contra as hostes espirituais do mal, contra Satanás. Cristo já desfechou o golpe final, não há retorno para Satanás. Em Colossenses 2.14-15 Paulo diz: “tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz”. Todas as armas da cidade vencida eram levadas. A cidade era desarmada para que não houvesse outra rebelião. Essa figura é bastante conhecida – “o triunfo romano”; um general, voltando vitorioso para sua cidade, entrava em triunfo com os prisioneiros amarrados atrás dele. E aí as mulheres, as crianças e os velhos jogavam terra, tomate, nos derrotados. Eles eram expostos ao desprezo.
O apóstolo Paulo deliberadamente está dizendo que, na cruz, Cristo desarmou os principados e potestades; é a mesma expressão de “principados e potestades” que aparece em Efésios 6. Desarmou, despojou, tirou tudo em que eles confiavam. O inimigo foi deixado despido, nu, sem nada e exposto ao desprezo. Na cruz do Calvário Cristo triunfou deles. A Escritura afirma isso de forma indiscutível.
Em João 12.31-33 Jesus diz aos discípulos: “Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso. E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo. Isto dizia, significando de que gênero de morte estava para morrer”. Nessa passagem, o Senhor Jesus Cristo está dizendo que na Sua morte o príncipe desse mundo seria expulso. Em resumo, Ele está dizendo a mesma coisa que Paulo, em Colossenses 2.14,15; e que Moisés escreveu em Gênesis 3.15. As expressões “esmagar a cabeça”, “desarmar”, e “expulsar o príncipe desse mundo” referem-se, todas elas, a Satanás.
A Igreja deve tomar duas linhas: Em primeiro lugar, precisamos estar conscientes de que estamos envolvidos numa guerra espiritual. As pessoas que estão lá fora, no mundo, estão debaixo do poder deles e a Igreja tem que ter consciência disso. Em segundo lugar, a Igreja deve fincar os pés na Escritura e fazer da Escritura o seu manual prático. Aquilo que não puder ser provado pela Escritura, ou deduzido de uma forma legítima da Escritura, deve ser rejeitado e colocado fora da nossa vida, da nossa Igreja e da nossa prática de ministério. Como já nos disse o pastor Augustus Nicodemus Lopes.
Notas:
[1] A questão de estilo musical é relativa. Trato aqui do ritmo Funk, que embora não goste pode, sim, atingir certas classes de pessoas desde que as letras sejam melhoradas e mais bíblicas. Os ritmos são variados, podem e devem mudar de pessoa para pessoa, no entanto, minha crítica é relativa à pobreza das letras independente dos ritmos ou estilos escolhidos.
REFUTAÇÃO: Deus não depende das palavras dos homens para agir. Deus é e sempre será Soberano. Soberania é o atributo pelo qual Deus possui completa autoridade sobre todas as coisas criadas, determinando-lhe o fim que desejar (Gn 14.19; Ne 9.6; Ex 18.11; Dt 10.14-17; 1Cr 29.11; 2Cr 20.6; Jr 27.5; At 17.24-26; Jd 4; Sl 22.28; 47.2,3,8; 50.10-12; 95.3-5; 135.5; 145.11-13; Ap 19.6).
Já imaginou um Deus que depende do homem para agir? Com certeza Ele entraria em enrascada se estivesse sujeito às oscilações da vontade humana. Eu mesmo não queria um Deus desse tipo. Prefiro o Deus da Bíblia que “tudo faz como lhe apraz”. (Sl 115.3).
O QUE A BÍBLIA NOS ENSINA?
1. Que a igreja não é do homem, mas é propriedade exclusiva de Deus. O Novo Testamento se refere sempre à igreja como “igreja de Deus”. (2Co 1.1; Gl 1.13; 1Tm 3.5)
2. Que a igreja já tem uma ordem e decências estabelecidas pela Bíblia. Que o Novo Testamento foi escrito para que os líderes fiéis soubessem como proceder na igreja do Deus vivo. “Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade”. (1Tm 3.15).
3. Que Deus não terá por inocente os servos maus e negligentes que transformam a sua igreja num covil de malfeitores e politiqueiros carnais. (Mt 24.48-51; 25:26, 30).
4. Que os maus líderes que dividem e dilaceram a igreja do Senhor por motivos pessoais e carnais, não escaparão do juízo divino que os destruirá, bem como a seus comparsas e cúmplices. “Mas vós, amados, lembrai-vos das palavras que vos foram preditas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo; Os quais vos diziam que nos últimos tempos haveria escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências. Estes são os que causam divisões, sensuais, que não têm o Espírito”. (Judas 17-19)
5. Que a politicagem carnal e mundana é apropriada ao mundo e nunca jamais à igreja do Senhor, e os que dela participam estão entre os carnais inveterados nas obras da carne que não terão parte no Reino dos Céus. (Gl 5.19-21)
6. Que aqueles que destruírem o santuário de Deus, Deus os destruirá. (1Co 3.17)
7. Que os sinais externos não nos garantem que Deus esteja aprovando e que os homens são de fato de Deus (Mt 7.15-23).
Que fazer, então? – As Escrituras verdadeiramente afirmam a existência e a realidade das forças espirituais do mal. O ponto central é que, na cruz, Cristo ganhou a batalha contra as hostes espirituais do mal, contra Satanás. Cristo já desfechou o golpe final, não há retorno para Satanás. Em Colossenses 2.14-15 Paulo diz: “tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz”. Todas as armas da cidade vencida eram levadas. A cidade era desarmada para que não houvesse outra rebelião. Essa figura é bastante conhecida – “o triunfo romano”; um general, voltando vitorioso para sua cidade, entrava em triunfo com os prisioneiros amarrados atrás dele. E aí as mulheres, as crianças e os velhos jogavam terra, tomate, nos derrotados. Eles eram expostos ao desprezo.
O apóstolo Paulo deliberadamente está dizendo que, na cruz, Cristo desarmou os principados e potestades; é a mesma expressão de “principados e potestades” que aparece em Efésios 6. Desarmou, despojou, tirou tudo em que eles confiavam. O inimigo foi deixado despido, nu, sem nada e exposto ao desprezo. Na cruz do Calvário Cristo triunfou deles. A Escritura afirma isso de forma indiscutível.
Em João 12.31-33 Jesus diz aos discípulos: “Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso. E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo. Isto dizia, significando de que gênero de morte estava para morrer”. Nessa passagem, o Senhor Jesus Cristo está dizendo que na Sua morte o príncipe desse mundo seria expulso. Em resumo, Ele está dizendo a mesma coisa que Paulo, em Colossenses 2.14,15; e que Moisés escreveu em Gênesis 3.15. As expressões “esmagar a cabeça”, “desarmar”, e “expulsar o príncipe desse mundo” referem-se, todas elas, a Satanás.
A Igreja deve tomar duas linhas: Em primeiro lugar, precisamos estar conscientes de que estamos envolvidos numa guerra espiritual. As pessoas que estão lá fora, no mundo, estão debaixo do poder deles e a Igreja tem que ter consciência disso. Em segundo lugar, a Igreja deve fincar os pés na Escritura e fazer da Escritura o seu manual prático. Aquilo que não puder ser provado pela Escritura, ou deduzido de uma forma legítima da Escritura, deve ser rejeitado e colocado fora da nossa vida, da nossa Igreja e da nossa prática de ministério. Como já nos disse o pastor Augustus Nicodemus Lopes.
Notas:
[1] A questão de estilo musical é relativa. Trato aqui do ritmo Funk, que embora não goste pode, sim, atingir certas classes de pessoas desde que as letras sejam melhoradas e mais bíblicas. Os ritmos são variados, podem e devem mudar de pessoa para pessoa, no entanto, minha crítica é relativa à pobreza das letras independente dos ritmos ou estilos escolhidos.
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