Atos 9
1 E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote.
2 E pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns deste Caminho, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém.
Outro dia estava lendo as Sagradas Escrituras e me deparei com esta passagem do segundo livro do Dr. Lucas e meditando nesta passagem comecei a pensar como o Senhor Jesus é fantástico, é incrível, é extraordinário.
Ele não escolhe qualquer pessoa para fazer a diferença na sua obra, mas faz a diferença na vida de qualquer pessoa que o aceite.
É preciso aqui considerar a ascendência judaica de Saulo e o impacto da fé religiosa de sua família. Ele, afirma aos irmãos de Filipo que é "da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu” (Fp 3:5).
Em outra passagem, desta vez em Romanos 11:11, chama a si próprio de “israelita da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim”.
Dessa forma, podemos determinar que Saulo pertencia a uma linhagem que remontava ao pai de seu povo, Abraão. Da tribo de Benjamim saíra o primeiro rei de Israel, Saul, em consideração ao qual o menino de Tarso fora chamado Saulo.
Através da escola da sinagoga era transmitido aos filhos judeus a herança religiosa de Israel. O menino começava a ler as Escrituras com apenas cinco anos de idade. Aos dez, estaria estudando a Mishna com suas interpretações emaranhadas da Lei. Assim, ele se aprofundou na história, nos costumes, nas Escrituras e na língua do seu povo. O vocabulário posterior de Saulo era fortemente colorido pela linguagem da Septuaginta, a Bíblia dos judeus helenistas.
Dentre os principais “partidos” dos judeus, os fariseus eram os mais estritos. Estavam decididos a resistir aos esforços de seus conquistadores romanos de impor-lhes novas crenças e novos estilos de vida. No primeiro século eles se haviam tornado a “aristocracia espiritual” de seu povo. Paulo era fariseu, “filho de fariseus” (At 23.6). Podemos estar certos, pois, de que seu preparo religioso tinha raízes na lealdade aos regulamentos da Lei, conforme a interpretavam os rabinos. Aos treze anos ele devia assumir responsabilidade pessoal pela obediência a essa Lei.
Saulo de Tarso passou em Jerusalém sua virilidade “aos pés de Gamaliel”, onde foi instruído “segundo a exatidão da lei. . .“ (At 22:3). Gamaliel era neto de Hillel, um dos maiores rabinos judeus. A escola de Hilel era a mais liberal das duas principais escolas de pensamento entre os fariseus. Em Atos 5:33-39 temos um vislumbre de Gamaliel, descrito como “acatado por todo o povo.”
Exigia-se dos estudantes rabínicos que aprendessem um ofício de sorte que pudessem, mais tarde, ensinar sem tornar-se um ônus para o povo. Paulo escolheu uma indústria típica de Tarso, fabricar tendas de tecido de pêlo de cabra. Sua perícia nessa profissão proporcionou-lhe mais tarde um grande incremento em sua obra missionária.
Após completar seus estudos com Gamaliel, esse Saulo provavelmente voltou para sua casa em Tarso onde passou alguns anos. Não temos evidência de que ele se tenha encontrado com Jesus ou que o tivesse conhecido durante o ministério do Mestre na terra.
A perseguição em Jerusalém na realidade espalhou a semente da fé. Os crentes se dispersaram e em breve a nova fé estava sendo pregada por toda a parte (cf. Atos 8:4).
“Respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor” (Atos 9:1), Saulo resolveu que já era tempo de levar a campanha a algumas das “cidades estrangeiras” nas quais se abrigaram os discípulos dispersos. O comprido braço do Sinédrio podia alcançar a mais longínqua sinagoga do império em questões de religião. Nesse tempo, os seguidores de Cristo ainda eram considerados como seita herética.
Assim, Saulo partiu para Damasco, cerca de 240 km distante, provido de credenciais que lhe dariam autoridade para, encontrando os “que eram do caminho, assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém” (Atos 9:2).
Que é que se passava na mente de Saulo durante a viagem, dia após dia, no pó da estrada e sob o calor escaldante do sol? A auto-revelação intensamente pessoal de Romanos 7:7-13 pode dar-nos uma pista. Vemos aqui a luta de um homem consciencioso para encontrar paz mediante a observância de todas as pormenorizadas ramificações da Lei.
Isso o libertou? A resposta de Paulo, baseada em sua experiência, foi negativa. Pelo contrário, tornou-se um peso e uma tensão intoleráveis. A influência do ambiente helertístico de Tarso não deve ser menosprezada ao tentarmos encontrar o motivo da frustração interior de Saulo. Depois de seu retorno a Jerusalém, ele deve ter achado irritante o rígido farisaísmo, muito embora professasse aceitá-lo de todo o coração. Ele havia respirado ar mais livre durante a maior parte de sua vida, e não poderia renunciar à liberdade a que estava acostumado.
Assim, Saulo partiu para Damasco, cerca de 240 km distante, provido de credenciais que lhe dariam autoridade para, encontrando os “que eram do caminho, assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém” (Atos 9:2).
Que é que se passava na mente de Saulo durante a viagem, dia após dia, no pó da estrada e sob o calor escaldante do sol? A auto-revelação intensamente pessoal de Romanos 7:7-13 pode dar-nos uma pista. Vemos aqui a luta de um homem consciencioso para encontrar paz mediante a observância de todas as pormenorizadas ramificações da Lei.
Isso o libertou? A resposta de Paulo, baseada em sua experiência, foi negativa. Pelo contrário, tornou-se um peso e uma tensão intoleráveis. A influência do ambiente helertístico de Tarso não deve ser menosprezada ao tentarmos encontrar o motivo da frustração interior de Saulo. Depois de seu retorno a Jerusalém, ele deve ter achado irritante o rígido farisaísmo, muito embora professasse aceitá-lo de todo o coração. Ele havia respirado ar mais livre durante a maior parte de sua vida, e não poderia renunciar à liberdade a que estava acostumado.
Ao aproximar-se de Damasco, aconteceu uma coisa espetacular. Num lampejo cegante, Paulo se viu despido de todo o orgulho e presunção, como perseguidor do Messias de Deus e do seu povo.
Estevão estivera certo, e ele errado. Em face do Cristo vivo, Saulo capitulou. Ele ouviu uma voz que dizia: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues;. . . levanta-te, e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer” (At 9:5-6). E Saulo obedeceu.
Durante sua estada na cidade, “Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu nem bebeu” (Atos 9:9).
Durante sua estada na cidade, “Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu nem bebeu” (Atos 9:9).
Um discípulo residente em Damasco, por nome Ananias, tornou-se amigo e conselheiro, um homem que não teve receio de crer que a conversão de Saulo’ fora autêntica. Mediante as orações de Ananias, Deus restaurou a vista a Saulo e este passou a chamar-se Paulo.
Convertido a Cristo, Paulo, agora, emprega toda a sua paixão, que antes fora devotada ao judaísmo, a aprender sobre Cristo e alguns anos mais tarde empenha sua vida na evangelização do mundo conhecido de sua época.
Mas, descrevi tudo isso, para você entender que há pessoas literalmente apaixonadas pelo que acreditam e quando descobrem que sua paixão era vã ou estava errada, empenham o dobro de seus esforços para tentar compensar os seus erros.
Para o Senhor Jesus não existe causa perdida.
O que nós precisamos entender é que nossa função é apenas anunciar a palavra do Senhor. Não cabe a nós escolhermos que deve ser salvo ou condenado.
O que nós precisamos entender é que nossa função é apenas anunciar a palavra do Senhor. Não cabe a nós escolhermos que deve ser salvo ou condenado.
Tenho certeza que qualquer um de nós desejaria que Saulo de Tarso tivesse sido morto antes do encontro com Jesus para que a perseguição à igreja fosse cessada, mas Cristo tinha um plano para a vida de Saulo.
O Senhor via o comprometimento e a paixão de Saulo por aquilo que ele acreditava ser o correto, assim, Ele sabia que quando Saulo descobrisse a verdade, ele dedicaria a mesma paixão e compromisso pela sua obra.
Saulo não media esforço para caçar os crentes da época e dedicou muito mais energia para anunciar o evangelho da salvação.
Saulo obedecia o Sinédrio sem questionar e assim o transformado Paulo também obedecia ao Senhor também sem questionar seu sofrimento e sua humilhação.
Paulo entendeu que o evangelho era o caminho, o único e verdadeiro caminho que o levaria até Deus, até as mansões celestes.
O caminho aberto por Jesus não tem desvios ou atalhos e leva a um único lugar: Céu. Ele não é para nos levar ao enriquecimento, ele não é para nos levar a um mansão terrena, a um carro importado, nem para sermos proprietários de empresas milionárias.
Mas é interessante observar que se dedicamos nossas vidas à obra do Senhor, Ele pode nos dar muito mais do que pensamos e desejamos.
O problema dos cristãos da atualidade é tentar barganhar sua fidelidade ao Senhor em troca de dinheiro, casa, carros e outros "prêmios".
Se apenas confiarmos no Senhor e fazermos a sua vontade você não precisa pedir nada, Ele dá tudo o que você precisa para viver sua em paz e sem passar privações.
Assim como as cartas para Damasco levadas por Saulo para caçar, torturar, prender e até matar os cristãos de usa época nunca chegaram ao seu destino e até hoje ninguém sabe o que aconteceu com elas, as cartas de sofrimento, angústia e humilhação contra a sua vida e família nunca chegarão até a você porque Jesus irá interceptá-las no caminho.
Coloque todo o seu enfado e canseira diante dos pés do Senhor e deixe ele guiar os seus passos.
Aceite a Cristo como Salvador de sua alma e creia que todo este sofrimento é passageiro, é terreno e vai passar, mas depois da nossa morte, qual será o caminho que preparamos para a nossa alma?
Após a nossa morte, nossa alma será coloca no caminho espiritual que abrimos para ela através de nossas decisões aqui no mundo material.
Só existem duas opções de caminho: Céu e inferno.
Qual o caminho caminho que você está abrindo para a sua alma?
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